sexta-feira, 30 de maio de 2014

Saiba como é feito o preparo do cromatógrafo e como utiliza-lo.


Vídeo explicativo de todo o processo de instalação do aparelho e como o mesmo funciona!

Thais Fraga - Farmácia - 3semestre - FAMETRO

quinta-feira, 29 de maio de 2014

Cromatografia: Tecnologia a Serviço da Investigação Criminal



Na investigação criminal, a cromatografia gasosa e a líquida são utilizadas no levantamento de vestígios de crimes, sobretudo no tráfico de drogas, sendo útil para detectar substâncias como álcool, drogas e mediamentos no sangue e na urina das vítimas ou do suspeito através de aparelhos chamados cromatógrafos, possibilitando o exame automatizado dessas substâncias tóxicas e entorpecentes para a produção de laudos precisos e confiáveis.
A cromatografia gasosa acoplada ao espectrômetro de massa ainda é muito empregada, mas por degradar algumas famílias de substâncias, como drogas de abuso sintéticas, pode comprometer o resultado de uma análise.


Carlos Kennedy - Farmácia - Fametro 

segunda-feira, 26 de maio de 2014

Cromatografia gasosa - Detector por ionização de chama (FID)

Um detector de ionização de chama (FID ou DIC) consiste em uma chama de hidrogênio (H2)/ ar e um prato coletor. O efluente passa da coluna do CG através da chama, a qual divide em moléculas orgânicas e produz íons. Os íons são recolhidos em um eletrodo negativo e produzem um sinal elétrico. O FID é extremamente sensível com uma faixa dinâmica grande. Sua única desvantagem é que destrói a amostra.
Os detectores por ionização de chama são usados para detectar hidrocarbonetos (HC) como o metano (CH4), etano (C2H6), acetileno (C2H2), etc.


A amostra a ser analisada mistura-se com hidrogênio (H2), hidrogênio mais hélio (He) ou hidrogênio mais nitrogênio (N2). Os íons e elétrons que se formaram na chama ficam presos em um eletrodo permitindo que uma corrente flua no circuito externo. A corrente é proporcional aos íons formados, o que depende da concentração de hidrocarbonetos nos gases e é detectada por um eletrômetro e mostrado na saída análoga.
O FID oferece uma leitura rápida, precisa e contínua da concentração total de HC para níveis tão baixos como ppb.


Luana Mendonça - Farmácia - FAMETRO

quarta-feira, 21 de maio de 2014

Aplicações Práticas com Cromatografia Gasosa.

As aplicações com Cromatografia Gasosa são:


- QUÍMICA:
Determinação de antioxidantes, nutrientes ou contaminantes em alimentos.

- INDÚSTRIA:
Monitorização de processos industriais.

- SAÚDE:
Análise dos constituintes do sangue;
Análise Forense

- AMBIENTE:
Determinação de resíduos de pesticidas em produtos alimentares, águas ou esgotos
Determinação de gases e solventes orgânicos na atmosfera, solos ou rios.


Davi Leão - Farmácia - FAMETRO



terça-feira, 20 de maio de 2014

Cromatografia gasosa acoplada a espectrometria de massa (GC/MS)

O método Cromatografia Gasosa - Espectrometria de Massa (CG-EM) combina as características da cromatografia gasosa e da espectrometria de massa para identificar diferentes substâncias em uma amostra. O CG-EM é amplamente aceito como padrão-ouro na identificação química de compostos orgânicos voláteis e semi-voláteis em misturas, detecção de drogas, análise ambiental, investigação de explosivos e identificação de amostras desconhecidas. Além disso, é possível identificar oligoelementos em materiais que passariam despercebidos por outras tecnologias.

O CG-EM é composto de duas partes principais: o cromatógrafo a gás e o espectrômetro de massa. O cromatógrafo a gás utiliza uma coluna capilar que depende das dimensões da coluna (comprimento, diâmetro e espessura de película) e das propriedades da fase (por exemplo: 5% de fenil polisiloxano). As diferenças das propriedades químicas das moléculas de uma mistura irão separar as moléculas enquanto a amostra percorre o comprimento da coluna. As molécula saem (eludem) do cromatógrafo a gás em períodos de tempo distintos (chamado tempo de retenção), permitindo que a corrente do espectrômetro de massa capture, ionize, acelere, desvie e detecte as moléculas ionizadas separadamente. O espectrômetro de massa faz isso dividindo cada molécula em fragmentos ionizados e detectando estes fragmentos pela razão massa/carga.

Estes dois componentes usados em conjunto possibilitam um grau de identificação de substância muito maior que se usados separadamente. A combinação dos dois processos reduz a possibilidade de erro, uma vez que é extremamente improvável que duas moléculas diferentes se comportem da mesma maneira tanto no cromatógrafo a gás como no espectrômetro de massa. Portanto, quando um espectro de massa com tempo de retenção característico aparece em uma análise por CG-EM , a certeza que o componente de interesse está presente na amostra normalmente aumenta.

Luana Mendonça Camelo - Farmácia - FAMETRO

segunda-feira, 19 de maio de 2014

Aplicações da cromatografia gasosa...


Dentre as aplicações em análises de orgânicos e inorgânicos, duas aplicações são as que dão a base para todos os tipos de análises possíveis na cromatografia gasosa como a realização de separações, que tem uma excelente aplicação em sistemas bioquímicos, complexos organometálicos ou orgânicos, com espécies voláteis ou de espécies que possam reagir formando produtos voláteis.
A segunda aplicação é a função de proporcionar os meios para que seja realizada uma análise completa, com os tempos e volumes de retenção sendo empregados na identificação qualitativa e, as alturas ou áreas de picos fornecendo informações quantitativas.


Thais Fraga - Farmácia - 3ª semestre - FAMETRO
Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO - Cursos Online : Mais de 1000 cursos online com certificado
http://www.portaleducacao.com.br/farmacia/artigos/28653/aplicacoes-da-cromatografia-gasosa#!1#ixzz32DKU9E9L

domingo, 18 de maio de 2014

Você sabe onde podemos ultilizar a cromatografia gasosa?!

CONTROLE DE AUTENTICIDADE DE ÓLEOS DE COPAÍBA COMERCIAIS POR CROMATOGRAFIA GASOSA
DE ALTA RESOLUÇÃO

Inicialmente foram analisados os dois óleos autênticos de Copaifera multijuga (cromatogramas 1 e 2), obtidos de uma
mesma espécie. Estes óleos passaram a servir como referência. A análise cromatográfica destes óleos, após esterificação com diazometano, levou a determinação de duas regiões de eluição específicas. A primeiraregião de eluição, a de menor tempo de retenção, apresentou grande sobreposição de picos, correspondente a hidrocarbonetos sesquiterpênicos e foi chamada de Região de Sesquiterpenos. A segunda região corresponde a região de eluição dos ésteres metílicos de ácidos diterpênicos e foi chamada de Região de Diterpenos. Tanto os pesos moleculares dos hidrocarbonetos sesquiterpênicos como dos ésteres metílicos diterpênicos foram confirmados através dos seus respectivos íons moleculares por CGAR-EM.
Após as análises cromatográficas dos óleos de referência,quando foram determinadas as melhores condições cromatográficas
de separação, analisou-se os óleos de copaíba comerciais. O perfil dos cromatogramas dos óleos comerciais e dos óleos
de referência permite que se observe adulterações grosseiras. Quando se analisou o óleo de copaíba comercial no 3 (cromatograma
3) não foram observadas as duas regiões de retenção características dos óleos de copaíba de referência, sugerindo
uma adulteração do óleo. No entanto, uma análise acurada para confirmar se um determinado componente está ou não
presente no óleo deve ser feita com mais rigor do que uma simples comparação visual para que não se incorra em erro de
interpretação. Neste caso, no entanto, os espectros de massas(CGAR-EM) mostraram que tratava-se de uma série homóloga
de ésteres metílicos de ácidos graxos, que são reconhecidos através dos fragmentos de m/z 74 e de m/z 87.
Como pode ser visto nos cromatogramas 1 e 2 referentes aos óleos de copaíba de referência, a região de eluição dos
hidrocarbonetos sesquiterpênicos é muito congestionada. O grande número de picos dificulta qualquer análise comparativa.
Por isto procurou-se trabalhar com a fração contendo os diterpenos ácidos, que foram obtidos usando-se a metodologia
que foi desenvolvida num trabalho anterior para a determinação da composição química de Copaifera cearensis14. Assim,
os óleos de copaíbas foram fracionados em coluna de gel de sílica impregnada com hidróxido de potássio, em três frações.
A primeira constituída de hidrocarbonetos sesquiterpênicos, a segunda de hidrocarbonetos sesquiterpênicos oxigenados, e a
terceira de ácidos diterpênicos.




Thais Fraga - 3 semestre - FAMETRO

sexta-feira, 16 de maio de 2014

Você já ouviu falar de COLUNA CROMATOGRÁFICA?

São locais onde ocorre a interação entre a amostra e a fase estacionária(FE). Existem duas geometrias básicas de colunas para cromatografia gasosa(CG): as colunas empacotadas (ou recheadas), e as colunas tubulares abertas (ou capilares).

Nas colunas empacotadas, a FE líquida é depositada sob a forma de um filme fino e uniforme sobre partículas de um suporte adequado. O suporte deve ser um sólido poroso com grande área superficial, inerte e de boa resistência mecânica. O tamanho das partículas e dos poros deve ser o mais uniforme possível. O material mais empregado como suporte é a diatomite, esqueletos fósseis de algas microscópicas (diatomáceas), compostos principalmente de SiO2 amorfa e traços de óxidos metálicos. Muitas vezes, o material é submetido a tratamentos químicos para diminuir a sua atividade superficial, e torná-lo mais inerte.

Luana Mendonça - 3ª semestre - Farmácia - FAMETRO
16/05/2014